quinta-feira, 26 de julho de 2012

Corte na ginástica artística - fratura óssea

"A atleta Adrian Gomes, da ginástica artística, está fora dos Jogos Olímpicos de Londres por conta de uma lesão na coluna. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) emitiu um comunicado na manhã desta quinta-feira e afirmou que, em seu lugar, foi convocada a atleta Harumi de Freitas.





Adrian sentiu dores nas costas durante treinamento realizado na última quarta. Após atendimento no departamento médico, ela foi encaminhada para a clínica da Vila Olímpica, acompanhada do chefe-médico brasileiro José Padilha.

A atleta foi submetida a uma ressonância magnética e tomografia computadorizada da coluna lombar. O diagnóstico apontou lesão em uma das vértebras. Adrian deverá ficar em repouso e sem exercícios de impacto de seis a oito semanas.

Este é o segundo corte por lesão na Seleção Brasileira feminina de ginástica artística. No período de aclimatação em Ipswich, Laís Souza fraturou a mão direita e também ficou fora da Olimpíada."

Fonte: www.terra.com.br




Agora vamos entender melhor o que é uma fratura óssea:

A fratura significa a perda de continuidade do osso, ou seja, quando duas ou mais partes de um osso são separadas, total ou parcialmente.



Elas podem ser causadas por um trauma de médio ou alto impacto ou espontaneamente. Neste último caso, é chamada fratura por stress, e ocorre quando há um impacto leve porém repetido diversas vezes sobre o mesmo local (em alta frequência).

Os sintomas principais são dor, incapacidade/dificuldade de movimentar o membro acometido, e algumas vezes descontinuidade de outros tecidos como pele, nos casos de fratura exposta.

Sua incidência é grande em indivíduos expostos a grandes impactos, como atletas, e também em idosos e mulheres na menopausa, devido à osteoporose.

Leia também: Osteoporose: sim ou não à hidroginástica

Para que um osso fraturado se recupere corretamente, é necessário ser feita a redução da fratura, ou seja, alinhar os segmentos fraturados novamente, caso estes tenham se deslocado.

Em casos de fraturas mais simples, esta redução é realizada sem anestesia, tracionando os segmentos afetados até realinhá-los. Em casos mais complexos, ou em locais de difícil acesso, este alinhamento deve ser mantido com fixadores internos ou externos, como hastes e parafusos, por meio de cirurgia.

Quer saber como são realizadas essas cirurgias? Assista a esse vídeo

Nos casos mais simples, o tratamento continua de forma conservadora, imobilizando o segmento até que haja formação do calo ósseo e futura consolidação total do osso.

Após o período de imobilização, é indispensável realizar a fisioterapia, para restaurar o movimento, flexibilidade e força perdidos pela imobilização.



Além disso, em casos cirúrgicos, a fisioterapia pode ser uma grande aliada para diminuição da cicatriz cirúrgica.




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