quinta-feira, 28 de março de 2013

Pratique Pilates no parque

O Pilates é uma técnica de consciência e movimentos corporais baseados em conceitos de controle respiratório e muscular, equilíbrio e funcionalidade. 


Atualmente, vem sendo muito praticado por pessoas de todas as idades, sendo muito eficaz na reabilitação, condicionamento e até para complementar o treino de atletas.

As aulas de Pilates podem ser feitas nas formas Mat Pilates (Pilates de Solo, que também pode usar bolas e outros acessórios) e Pilates Studio (com equipamentos próprios da técnica).

Porém algumas pessoas preferem praticar atividades físicas em ambientes abertos, então por que não utilizar a própria estrutura dos parques para fazer Pilates?

A série de fotos a seguir mostra como (clique na foto se quiser ampliá-la):





































Mas lembre-se que para praticar qualquer atividade física de forma segura e efetiva, é necessário o acompanhamento de um profissional da área!

Para praticar Pilates no parque, entre em contato: fisioterapia.denisepripas@gmail.com

Se quiser praticar em um estúdio, clique aqui

terça-feira, 19 de março de 2013

Síndrome fêmoro-patelar: a "síndrome do cinema"

Você tem dores no joelho após ficar muito tempo sentado? Ou subindo escadas?

Isso pode ser síndrome fêmoro-patelar, a "síndrome do cinema"!


Ao sentarmos, flexionamos os joelhos num ângulo de 90°, ou mais em alguns casos. Nesta posição, o músculo anterior da coxa (quadríceps) é tracionado em alongamento, pressionando a patela contra o fêmur. Se houver um desalinhamento entre esses ossos, a compressão causada pode gerar dor. É por isso que a síndrome fêmoro-patelar dói ao ficarmos sentados por muito tempo, assim como ficamos no cinema (no mínimo uma hora e meia sentados na mesma posição)!

A síndrome fêmoro-patelar é um diagnóstico muito abrangente para dores na região anterior  do joelho, posteriormente e em torno da patela. Geralmente ocorre quando a patela faz seu movimento de forma lateralizada, ao invés de centralizada, aumentando o estresse e sobrecarga na sua região lateral, e na região lateral do fêmur, causando a dor. 

A síndrome pode ter várias causas: encurtamento de estruturas da lateral da coxa e joelho, fraqueza do músculo vasto medial oblíquo, ou desalinhamentos biomecânicos (ou a combinação desses fatores). O encurtamento das estruturas laterais da coxa e joelho, como o trato íleo-tibial, músculo tensor da fáscia lata e retináculo patelar deve ser tratado com o alongamento destas estruturas. 

Já a fraqueza do músculo vasto medial oblíquo deve ser tratada por meio de seu fortalecimento, que pode ser em cadeia cinética aberta ou fechada, desde que sem dor. 
 
Por fim, a causa mais difícil de ser tratada é o desalinhamento biomecânico, pois nem sempre estes são tratáveis. Entre os desalinhamentos tratáveis, temos o pé pronado – que aumenta o valgismo dos joelhos, e lateralizando a patela – e a própria patela lateralizada ou inclinada. No primeiro caso, podemos tratar a pronação do pé por meio da correção da pisada e fortalecimento dos músculos intrínsecos do pé, que formam o arco longitudinal medial do pé, ou até mesmo utilizando uma bandagem que desempenhe a função do arco. Já no segundo caso, as bandagens de posicionamento de patela são amplamente usadas. 

Entre os desalinhamentos não tratáveis, temos pelves largas, que também aumentam o valgismo de joelho, piorando a lateralização patelar. 

É comum casos mistos, onde vários destes fatores estejam presentes. Nestes casos o fisioterapeuta precisa tratar várias dessas causas ao mesmo tempo, então lembre-se: o joelho precisa ter flexibilidade, força, estabilidade e alinhamento.

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Pé pronado e supinado: saiba mais sobre a sua pisada!

Os movimentos do nosso corpo são fortemente interligados, e no esporte esta relação é ainda maior. Se mudarmos a forma como apoiamos o pé, por exemplo, todas as estruturas que estão acima dele também estarão em uma posição diferente, já que mudamos a base de apoio destas estruturas. 

Imagine então o que pode acontecer com os segmentos do corpo se, quando andarmos ou corrermos, pisarmos errado? 

Primeiramente, entenda como ocorre a marcha normal: ao darmos um passo, o calcanhar é o primeiro a encostar-se ao solo, e depois ocorre a extensão do tornozelo, até que o pé todo fique apoiado. Quem controla este movimento são os músculos anteriores da perna (como o músculo tibial anterior). O pé toca o solo em supinação, e conforme vai se ajustando ao terreno, faz o movimento de pronação do pé. A fase de médio-apoio, que vai do apoio do pé até a saída do calcanhar do solo, é quando passamos o peso para a frente, e o pé volta para a supinação. Neste momento, o tornozelo fez sua máxima flexão, porém de forma controlada pelos músculos da panturrilha, como o músculo gastrocnêmio. Por fim, vem a propulsão, fase na qual o pé serve de alavanca para empurrar o solo, até que os dedos também saiam do chão e entrem na fase de oscilação ou balanço, quando o pé está totalmente sem apoio. 



Agora vamos conhecer algumas alterações comuns na marcha e corrida, as chamadas marchas patológicas: 

Alterações na pronação

Quem tem este tipo de pisada costuma gastar antes a parte de dentro dos sapatos.

Quando o pé permanece mais tempo na posição pronada (não volta a supinar após o médio-apoio), temos uma propulsão menos eficiente, já que o pé pronado é menos estável. É como se estivéssemos caminhando na areia, onde temos uma superfície instável e nosso pé afunda. Desta forma, precisamos fazer muito mais força para andar. 

Esta condição é muito comum em pessoas com diminuição da flexibilidade dos músculos da panturrilha, pessoas com antepé varo ou pé plano e pessoas com diferença no comprimento das duas pernas (a mais comprida tende a ficar pronada). 

Alterações na supinação
O pé supinado é menos comum que o pé pronado, mas pode acontecer em pessoas com antepé valgo. O pé que se mantém supinado fica mais susceptível a entorses em inversão, aumentando o risco de supinar ainda mais o pé após esta lesão, criando um ciclo vicioso de supinação excessiva e entorses do tornozelo.

Nestes casos, a área mais desgastada nos tênis é a lateral.

Clique aqui e saiba mais sobre os tipos de pé.

Preste atenção:

Hoje em dia o mercado dos calçados esportivos oferece uma enorme variedade de tênis que prometem corrigir a sua pisada. Porém o teste da pisada deve ser aplicado por fisioterapeutas, ou outro profissional com estudo na área de biomecânica da marcha.

Clique aqui para saber mais sobre o teste da pisada.


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